A volta de Lula
Lula
voltou com o velho estilo. Já desorganizou toda arrumação da casa, embaralhou
tudo e se tornou, mais uma vez, o maior personagem da política tupiniquim.
Confesso que já havia esquecido como é o estilo metalúrgico do rapaz.
Comprou
a briga com o Gilmar Mendes. Vamos ver se o ministro do STF tem peito para
aguentar.
Ontem
o ex-Presidente foi ao programa do Ratinho. Campanha explícita, no já conhecido
estilo campanha de Dilma Rousseff. Vai ser advertido, multado, e ele continuará
do mesmo jeito. É impressionante como vai peitando todos móveis da casa,
arrastando tudo enquanto anda. Não há outro político como ele na atualidade. O
Brasil já teve vários com este dom. Carlos Lacerda, para citar um, era genial
nesta performance. Jânio Quadros também tinha este charme natural de elefante
com dor de dente. Tem algo de humor sádico nesta história toda.
O
fato é que alguns dirão que torço pelo Lula. Toda vez que posto algum
comentário deste gênero, vários amigos me alertam, revelando uma ponta de
irritação. Mas como são amigos, me toleram.
Eu
não sou lulista e passei da fase de cultivar ídolos. Minha leitura é
sociológica. E como gosto de humor, me divirto com esta ruptura com o script. A
oposição fica ensandecida. Não sabe como lidar e quase sempre cai na arapuca,
repercutindo e polarizando com alguém que é muito popular. Um erro de
iniciante. Mas a emoção fala mais alto, quase desespero, e impede uma jogada
mais inteligente.
Como
filho de italianos, chego a dar gargalhadas com Lula.
Lula
é o bem e o mal da política tupiniquim contemporânea.
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