segunda-feira, 4 de junho de 2012

Campanha explícita, no já conhecido estilo campanha de Dilma Rousseff.


A volta de Lula


Lula voltou com o velho estilo. Já desorganizou toda arrumação da casa, embaralhou tudo e se tornou, mais uma vez, o maior personagem da política tupiniquim. Confesso que já havia esquecido como é o estilo metalúrgico do rapaz.
Comprou a briga com o Gilmar Mendes. Vamos ver se o ministro do STF tem peito para aguentar.
Ontem o ex-Presidente foi ao programa do Ratinho. Campanha explícita, no já conhecido estilo campanha de Dilma Rousseff. Vai ser advertido, multado, e ele continuará do mesmo jeito. É impressionante como vai peitando todos móveis da casa, arrastando tudo enquanto anda. Não há outro político como ele na atualidade. O Brasil já teve vários com este dom. Carlos Lacerda, para citar um, era genial nesta performance. Jânio Quadros também tinha este charme natural de elefante com dor de dente. Tem algo de  humor sádico nesta  história toda.
O fato é que alguns dirão que torço pelo Lula. Toda vez que posto algum comentário deste gênero, vários amigos me alertam, revelando uma ponta de irritação. Mas como são amigos, me toleram.
Eu não sou lulista e passei da fase de cultivar ídolos. Minha leitura é sociológica. E como gosto de humor, me divirto com esta ruptura com o script. A oposição fica ensandecida. Não sabe como lidar e quase sempre cai na arapuca, repercutindo e polarizando com alguém que é muito popular. Um erro de iniciante. Mas a emoção fala mais alto, quase desespero, e impede uma jogada mais inteligente.
Como filho de italianos, chego a dar gargalhadas com Lula.
Lula é o bem e o mal da política tupiniquim contemporânea.

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