sábado, 30 de abril de 2011

Um país politicamente nanico
 
 


As oposições estão sumindo rapidamente em nosso país. As pesquisas eleitorais sugerem que brasileiro não gosta de extremismos políticos. O DEM, além de definhar, começa a ser tomado pelo discurso extremista. Venho reportando neste blog como Ronaldo Caiado, e agora o presidente do DEM do Paraná, caminham para a direita abertamente. A análise que fazem parece óbvia: não resta mais condições para uma aliança mais ao centro.
Já a fusão entre PPS e PSDB é noticiada abertamente na grande imprensa.
Do outro lado, PV divide-se ao meio com grande possibilidade de saída da sua estrela maior: Marina Silva.
Resta o PSDB. Mas cada vez mais parece um partido que não se acerta. A saída de Bresser Pereira do PSDB, atirando com muita agressividade, revela o incômodo crescente de expoentes tucanos. FHC tentou redefinir os rumos partidários com seu polêmico artigo, o que destoa de se estilo racional, mas foi atacado por seus correligionários.
O recente escândalo envolvendo Aécio Neves, o quase-Príncipe das Oposições, já abala até mesmo seus apoiadores. O fato reforça subliminarmente acusações sobre a vida privada do senador. Verdade ou versão, o fato é que o escândalo cria uma espécie de peça que compõe um cenário. Tanto é verdade que a internet, nos últimos dias, virou uma guerra campal entre aecistos e seus oposicionistas. O mais estranho é que a imprensa mineira se cala frente a notícia das mais quentes.
O Brasil governista se apequena politicamente. Os espaços diminuem aceleradamente.

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